drogas

As estatísticas sobre drogas, demonstram que os números nunca regridem, que o consumo aumenta, que a produção e o tráfico avançam e tudo o que gira em torno do universo das drogas, suas causas e consequências, são sempre de esferas gigantescas.

Drogas são recordistas de consumo, é só uma questão de tempo, para os índices se acumularem e suplantarem os números anteriores.

As estatísticas sobre drogas, demonstram que os números nunca regridem, que o consumo aumenta, que a produção e o tráfico avançam e tudo o que gira em torno do universo das drogas, suas causas e consequências, são sempre de esferas gigantescas.

O cenário encontrado no último estudo respeitável, em nível mundial, apresentado pela ONU, em junho de 2019, com o título de Relatório Mundial Sobre Drogas, determina uma visão cada vez mais sombria sobre este cenário.

Se em 2015, as mortes diretamente relacionadas ao consumo de drogas atingiram pouco mais de 450 mil, este número saltou para 585 mil em 2017.

A informação, por mais assombrosa que pareça, traz um alento, que é a inclusão de Índia e Nigéria no estudo, algo que não existia no estudo anterior, explicando um pouco da elevação.

A ONU possui um departamento exclusivo para lidar com os assuntos relacionados às drogas.

Estamos falando do UNODC (United Nations Office for Drugs and Crimes), o que podemos traduzir para Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes.

O diretor desta repartição internacional especializada, o russo Yuri Fedotov, é enfático quanto ao seu comentário relativo aos números do relatório:

“Estes dados completam e complicam ainda mais o cenário mundial diante dos desafios que enfrentamos.”

O ano de 2017 foi generoso para os produtores e traficantes de drogas, pois sua clientela aumentou representativamente.

O estudo demonstra que neste ano, 5,5% da população mundial consumiu drogas de alguma espécie, o que não foi muito diferente dos registros de 2016, mas 30% maior que os registros de 2009.

Estamos falando de 271 milhões de pessoas.

Como se não bastasse, deste total, o número de dependentes severos do consumo de drogas, aumentou de 30,5 milhões, para 35 milhões de pessoas.

As drogas preferidas e seus números

Drogas possuem diversas classes e variações, mas entre todas elas, a mais popular, continua sendo a maconha, que lidera a preferência, atingindo 188 milhões de usuários.

Os números dos opioides são ainda mais impressionantes, não apenas pela quantidade bruta de consumo, pois estas drogas são responsáveis pela morte de 2 em cada 3 pessoas usuárias.

É claro que a ciência e a tecnologia não deixariam de ser usadas para evoluir a oferta de drogas,

afinal, tudo é negócio e estamos falando de um dos mercados mais rentáveis do planeta e da história da humanidade.

Só no Brasil, o faturamento com drogas em 2019 deve superar os 20 bilhões de reais.

A América do Norte enfrenta um problema muito maior que todo o resto do mundo no consumo de drogas e dependência por parte de usuários.

Enquanto na América do Sul o cenário de consumo envolve em torno de 6 milhões de pessoas,

no continente Norte-americano este número sobe para impressionantes 31 milhões.

Não bastasse isto, o elevado padrão econômico e de desenvolvimento científico, gerou variações de drogas sintéticas extremamente poderosas, capazes de ampliar em até 50 vezes o potencial das mais fortes drogas tradicionais, como a heroína, por exemplo, como é o caso do fentanil.

São os opioides os maiores vilões, pois das 70.237 mortes por overdose registradas nos USA em 2017,

mais da metade, 47.600, foram ocasionadas pelo consumo de opioides, numa quantidade 13% maior que em 2016.

O aumento da produção

Se existe consumo, existe produção, pois tudo é uma questão de mercado.

Ópio e cocaína nunca foram tão produzidos e disponibilizados como nos tempos atuais.

O pó branco derivado da folha de coca, atingiu uma marca de 1976 toneladas de produção,

numa taxa 25% maior que no ano anterior, considerando também que nesta quantidade, 70% possuem um índice de pureza de 100%.

O maior produtor mundial de cocaína continua sendo a Colômbia.

Os opioides ainda são produzidos em maior quantidade no líder mundial, o Afeganistão, que baseia boa parte de sua economia neste mercado.

O México vem em segundo lugar e ambos colocam no mundo, mais de 600 toneladas de derivados da “papoila-dormideira”, como é chamada pelos produtores latinos.

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