drogas

Drogas são um tema constante nas discussões de diversos segmentos da comunidade científica, e como a humanidade nunca evoluiu tão rapidamente como nos dias atuais, com o apoio da ciência e da tecnologia, novos métodos, substâncias e técnicas vão se juntando aos esforços de vencer o desafio das drogas.

Relacionamos algumas destas novidades alternativas e complementares que têm apresentado bons resultados e que passam a ser aceitas pela ciência como relevantes e com consideráveis taxas de sucesso.

Ibogaína

Ibogaína é originária de uma planta africana, a Iboga, que faz parte do grupo dos alcaloides, o mesmo ao qual pertence a cocaína, por exemplo.

Sua classificação técnica mais específica é de que se trata de um alcaloide indólico enteogênico, o que significa que é uma droga com capacidade de alteração de nosso estado de consciência, o que classifica a ibogaína como elemento psicoativo.

O relevante no potencial da ibogaína, é que ela antagoniza os efeitos de outras drogas de seu mesmo grupo, no caso, os alcaloides nitrogenados, exatamente a cocaína, crack, dentre outras.

A Iboga (ou Apocynaceae) é originária da região central do continente africano, mais precisamente, em Camarões, Congo e Gabão.

Nestas regiões, foram os aspectos religiosos os determinantes da utilização desta planta em rituais de passagem e evolução religiosa.

Os participantes utilizavam a substância e encontravam estados de consciência alterados, o que levava a crer, que atingiam alguma espécie de sintonia com o mundo espiritual.

O relevante na aplicação da ibogaína em tratamentos contra as drogas, é que seus estudos iniciais, avalizados pela comunidade científica, apontam índices de recuperação de até 72% dos casos.

Isto tem feito da ibogaína, uma opção que ganha cada vez mais adeptos e clínicas especializadas já existem para a aplicação das técnicas relacionadas a este novo achado da ciência.

Psilocibina (Cogumelos Mágicos):

Esta substância é conhecida por seu caráter alucinógeno psicodélico, pois ela é encontrada em certos tipos de cogumelos, normalmente oriundos do México e da América do Sul e Central.

Depois dos anos 60, grupos ligados ao movimento hippie passaram a utilizar o chá de certos cogumelos, pois sofriam mudanças de estado de consciência, e aquilo parecia ser bom, no que referiam como viagens mágicas através de mundos desconhecidos.

A verdade, é que estamos falando de mais uma droga, mas no caso desta substância, seu potencial ativo tem poder similar à ibogaína e mantém condições de antagonizar o uso de outras drogas alcaloides.

Com cuidado e eficiência, a psilocibina pode melhorar aspectos de recuperação de pessoas em dependência de drogas, pois provoca melhorias nas percepções sociais.

Melhoram a empatia, a reconstrução de valores, a recuperação de conceitos morais e éticos.

A importante revista Scientific Reports publicou matéria onde pesquisadores do Imperial College of London, divulgaram os resultados de seus estudos em pacientes que sofriam de depressão e dependência química.

Os números foram empolgantes, onde mais de 75% dos pesquisados responderam com recuperação completa.

A teoria, para ser melhor compreendida, dá conta de que a utilização adequada, com acompanhamento científico da substância, tem o potencial de reiniciar determinados circuitos cerebrais, limpando as áreas afetadas pelas dependências e pela depressão.

A expressão que costumam usar para definir o processo, é de que a psilocibina tem potencial de “reiniciar”, “resetar” o cérebro.

Canabidiol:

Por mais incrível que possa parecer, o canabidiol (CBD), uma das tantas substâncias contidas na canabis (maconha), pode ser um dos grandes aliados na luta contra a dependência química da droga.

O canabidiol (CBD) aplicado a pessoas através de um estudo publicado no American Journal Of Psichiatry, demonstrou que todas elas apresentaram menor desejo de consumo da droga em seu estado original.

O resultado chamou a atenção da comunidade científica.

O CBD é parte integrante da maconha, mas não tem as propriedades de alteração do estado de consciência.

Além do potencial de apoio aos tratamentos contra as drogas, a substância também tem se demonstrado efetiva na prevenção a processos de demência.

Assim como o CBD tem sido usado em tratamentos contra a dor, em muitos países do mundo, se descobriu que sua ação também tem potencial de antagonizar opioides, e minimizar a sensação de dependência e abstinência destas substâncias.

Kambô:

Kambô é a forma popular, de origem indígena,

primeiramente como é conhecida a toxina encontrada na área lombar de uma rã típica da floresta amazônica, cientificamente chamada de Phyllomedusa bicolor.

Povos e tribos oriundos das florestas desta região, afinal iniciaram com rituais religiosos,

onde retiravam a substância da rã e aplicavam, através de pequenas regiões queimadas na panturrilha das mulheres e nos braços dos homens.

Com a aplicação, por 15 minutos a toxina age no estado de consciência do indivíduo,

provocando pensamentos e sensações intensas e confusas, resultando numa sequência com vômitos e calor, quando o efeito vai embora.

O que se tem observado nesta toxina,

é que ela possui alguma espécie de atuação contra o uso de outras drogas, criando processos e sensações antagônicas.

Tudo ainda é muito novo no que se refere ao kambô, mas existem cientistas de várias partes do mundo debruçados sobre o tema.

Heantos:

Heantos surgiu no Vietnã, depois da mistura entre 13 tipos de ervas típicas e é vastamente utilizado no tratamento da dependência química de drogas.

A ideia surgiu depois de vários anos de estudos do dr. Tran Khuong Dan, Atualmente um médico vietnamita, que buscava formas de livrar o pai e o irmão do vício em drogas opioides,

algo muito comum naquela região e naquela época.

O uso ópio é um costume cultural no Vietnã.

O ópio é plantado naturalmente no Vietnã e o que se notou,

é que as pessoas mais jovens, nos períodos de entressafra, simplesmente abandonavam o uso sem maiores dificuldades,

mas os mais velhos, sofriam em demasia com as síndromes de abstinência.

Contudo busca foi geral por combinações de substâncias que reduzissem as tradicionais crises de abstinência, porem que atingiam muitas pessoas, todos os anos.

Afinal isto impulsionou os estudos de cientistas vietnamitas e dos países vizinhos e o dr. Dan foi o primeiro a conseguir uma combinação efetiva de diversas substâncias encontradas na natureza,

o que recebeu o apoio governamental, avançando as pesquisas e chegando ao que hoje conhecemos como Heantos.

As características apresentadas pelo Heantos

é de que ele proporciona uma desintoxicação suave e bastante rápida, aliviando o desejo pelo consumo, ao mesmo tempo que combate a abstinência.

A Academia Vietnamita de Ciência e Tecnologia trabalha em estreitos laços com a comunidade científica internacional, sob coordenação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mas através de um acordo de cooperação científica internacional, que aposta com firmeza nos resultados positivos desta nova substância.

Kudzu:

Afinal a origem é japonesa e sua eficácia principal está no combate ao consumo de tabaco e álcool.

Contudo Basicamente, seu diferencial está na capacidade de auxiliar no combate a drogas como álcool e fumo.

Pueraria Lobata é o nome científico desta planta leguminosa, da família das ervilhas,

todavia que ganha múltiplos adeptos no mundo todo na luta contra as drogas, mais especificamente, álcool e tabaco.

mas a substância responsável pelo alívio do desejo de beber e fumar, é a pueraria, que antagoniza com o tabaco e o álcool.

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