Em 2016, foram 40 mil atendimentos. Ao logo dos últimos 25 anos, várias gestões municipais e estaduais tentam acabar com o problema da cracolândia.

por Portal G1

O número de dependentes químicos que recebem atendimento na região da Cracolândia,

passou de cerca de 40 mil em 2016 para mais de 56 mil em 2018, segundo dados da Prefeitura de São Paulo.

Enquanto que, em 2016, foram realizados mais de 40 mil atendimentos a usuários de drogas na região

o número passou para 56.710 dois anos depois, em 2018.

A questão é antiga, pois faz mais ou menos 25 anos que a Cracolândia passou a existir na capital paulista, desafiando várias gestões.

Em todo esse tempo, a Cracolândia da luz só mudou de lugar. Se, no começo, ela era espalhada por ruas da região da Luz, hoje, o fluxo de viciados em crack está concentrado na frente de prédios históricos e culturais da cidade, como a Estação Júlio Prestes, de 1938, e a Sala São Paulo de Concertos. Leia mais

Entenda que neste caso o próprio tratamento com ibogaína poderia ajudar a maiorias dos casos assim diminuindo a quantidade de pessoas viciadas em crack como dito nessa pesquisa:
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprovou a eficácia do uso de uma substância derivada de planta chamado assim de ibogaína, no tratamento da dependência química.

A equipe, liderada pelo psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, testou a estratégia em 75 pacientes com dependência química que, apesar de receberem a substância, também se submeteram a sessões de psicoterapia. Ao final de um ano, 72% permaneciam longe das drogas.
Afinal a ibogaína é derivada da raiz da planta iboga, nativa do Gabão, na África. De acordo com o médico Bruno Rasmussen Chaves, um dos autores do estudo, a substância estimula a produção do hormônio GDNF, que por sua vez estimula as conexões entre os neurônios e promove um equilíbrio dos neurotransmissores.

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