Drogas

Parece que nada tem o poder de controlar este mal as drogas, algo percebido drasticamente nos países em desenvolvimento,

que normalmente carecem dos recursos necessários para a implantação de políticas sociais que amenizem o problema.

Drogas são um conjunto de elementos danosos que não se resumem especificamente ao consumo,

mas espalham o seu potencial maléfico por todas as esferas da sociedade, se retroalimentando e se difundindo em proporções assustadoras.

Parece que nada tem o poder de controlar este mal, algo percebido drasticamente nos países em desenvolvimento,

que normalmente carecem dos recursos necessários para a implantação de políticas sociais que amenizem o problema.

Esta é uma visão simplista da situação, pois se dermos uma olhada básica sobre o cenário,

vamos perceber que até mesmo as maiores economias do mundo sofrem problemas sérios com o consumo indiscriminado de drogas de todos os tipos,

por mais recursos que disponham para enfrentar o problema.

A dedução óbvia é de que não se trata apenas de uma questão de repressão e controle,

pois nenhum dos 2 é completamente possível e eficaz.

Se formos falar de repressão ao consumo, vamos encontrar exemplos como a Indonésia,

onde o consumo e o tráfico são punidos severamente, na maioria dos casos, até com pena de morte.

Ainda assim, você consegue usar maconha e até cocaína enquanto curte um surf em Bali.

Controle também é impossível, ao menos na totalidade, pois as drogas continuam transitando em grande quantidade, diversas variedades e níveis de qualidade, em cada mísero canto do planeta.

As notícias de apreensões que se tem ao redor do mundo, representam bem menos que 10% do total circulante, o que significa que, para cada apreensão que você houve falar, 10 vezes mais conseguiram burlar os sistemas e chegar aos seus destinos.

Algumas nações substituíram a repressão pela liberação controlada, mas o fenômeno social é tão impressionante, que é difícil entender porque as pessoas insistem em burlar a lei e consumir drogas em lugares proibidos na Holanda, por exemplo, mesmo com a liberação total de consumo nos Coffee Shops, famosos pela liberdade de uso.

Parece uma associação de ilegalidade e rebeldia social.

Até poderia fazer sentido, se não estivéssemos falando de uma espécie de veneno e, portanto, uma forma de suicídio.

Tudo parece estar relacionado com o preço que as pessoas estão disponíveis a pagar por uma certa ausência da realidade, algo que parece bem saliente na análise dos motivos pelos quais as pessoas decidem utilizar drogas.

A socialização e a aceitação social parecem sobrepujar o bom-senso, algo que determina que o uso de drogas está sintonizado, exatamente, à falta de sintonia, de equilíbrio e, avançando com mais ousadia na análise, de inteligência.

O uso de drogas é, por dedução, um hábito de pessoas que vivenciam certo grau de distúrbio psicológico, resultante de múltiplos fatores, que atuam em conjunto ou isoladamente, mas que levam alguém a se auto envenenar, de forma gradual, consciente, em boa parte das vezes, sem querer estar ali, fazendo aquilo, mas cedendo a uma pretensa fraqueza, quando prefere se entregar às justificativas e impotência, para continuar aprisionado aquela falsa sensação de conforto.

Drogas, portanto, representam uma fuga.

A inconformidade com a própria vida, por maior que seja o nível de sucesso de alguém, abre caminho para a distorção, de alguma maneira, da própria realidade.

Tudo é desencadeado pelo disparo de processos químicos envolvendo as substâncias associadas ao prazer, satisfação e recompensa do cérebro.

Estamos falando de serotonina, dopamina, noradrenalina, dentre outras.

Mecanismos de neurotransmissores são naturais na mente humana, num sistema que despeja determinadas substâncias na corrente neural, provocando sensações equilibradas de prazer, alegria, felicidade e até de euforia, em determinadas situações positivas.

O que as drogas possuem em comum, é uma ação direta de liberação forçada de alguns destes neurotransmissores, ampliando sua vazão, inundando conjuntos neurais com seus efeitos, o que costuma provocar uma intensidade sensitiva exagerada, dando uma intensa sensação de prazer, alegria, euforia, criando a ilusão de felicidade, o que costuma desaparecer em períodos curtos, requerendo o consumo frequente e ampliado, o que leva ao vício e à dependência.

Se o problema estivesse relacionado ao consumo puro e simples, quando determinada droga provoca a satisfação sensorial e seus males vão embora com seus efeitos, provavelmente drogas não seriam o problema que representam para a humanidade.

Acontece que as drogas deixam rastros destrutivos.

De imediato, o consumo de drogas psicoativas, ao mesmo tempo que promove a liberação forçada dos neurotransmissores, desregula este processo em sua forma natural.

Em outras palavras, impulsionado pelas substâncias invasoras a liberar altos fluxos de neurotransmissores, o que leva às sensações de alegria,

excitação e euforia, as drogas desregulam o processo natural de liberação destas substâncias.

Naturalmente, o cérebro desaprende a lidar com esta liberação, fazendo com que estes neurotransmissores deixem de ser liberados naturalmente, e com sua ausência, o resultado é o inverso, no caso, tristeza, desânimo, depressão.

O remédio para estas sensações ruins?

Mais drogas, em maior quantidade, maior frequência, de preferência em estados mais puros e mais fortes, o que leva à ampliação do problema, em níveis destrutivos, na maioria das vezes, sem volta, até a aniquilação do indivíduo.

Chegando até aqui, entendemos que drogas são um problema que não apresenta uma solução visível

, nem a longo prazo, muito menos a médio e curto, ao menos não do ponto-de-vista social, global,

pois as únicas pessoas que conseguem vencer o problema, são aquelas que realmente decidem deixar de usar.

Mas conseguir um grau de percepção, em meio às imagens turvas que povoam a mente dos usuários,

a ponto de compreender o mal que aquilo ocasiona, e de forma prática,

Mas entrar na luta pela recuperação, é um privilégio de poucos, infelizmente.

O bom nesta história toda, é que aqueles que decidem de verdade se afastar do destrutivo mundo das drogas,

conseguem índices elevados de recuperação e a maioria (desta minoria),

consegue estabelecer padrões satisfatórios de vida, sem a necessidade de fazer uso de drogas, construindo um caminho novo, carregado de orgulho pela sua libertação,

o que passa a ser a fonte geradora de felicidade que impulsiona e motiva.

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